04 setembro 2007

Uma Noite Qualquer

Olhava o céu monotonamente, pensava na vida e em algumas bobagens que passam pela cabeça no começo de seus 18 anos.
Havia marcado com a menina na frente do "sushi bar", mas, como sempre, ela estava atrasada por volta de dezessete minutos. Cansado de esperar pensando, comecei a olhar as pessoas que andavam pela rua, apesar dela estar extremamente mau iluminada aquela noite.
Em pouco tempo, vi diversos tipos de pessoas, desde um velho bêbado, que gemia, em palavras quase ininteligíveis, a traição da mulher com o vizinho, até um grupo de jovens meninas que falavam sobre como os homens na prestam.
Continuava entretido com meu passatempo, até que senti um leve toque no meu ombro, ao virar-me, deparei-me com a bela mulher.
Atrasada trinta e dois minutos, ela se desculpava, falava que estava em uma missa e, por isso, chegou atrasada, porém pouco me importava que ela tivesse chegado um pouco fora do horário, só o fato da sua presença mudava a beleza daquele mórbido ambient. Parecia que uma aura a cobria, uma aura seren e amável.
Entramos, pedimos o jantar, conversa vai, conversa vem, descobri mais um pouco da minha amada, seus gostos, "hobbys", apaixonava-me mais e mais por aquela criatura.
Ao término do nosso jantar, fui deixá-a em casa, afinal, quanto mais tempo com aquele ser fantástico, melhor. Ao chegarmos, deixei-a no portão, conversamos mais um pouco e nos despedimos com um beijo. Pegando meu caminho, tinha agora um sorriso de uma orelha à outra e, assim, terminava mais uma oite de minha vida.
->Escrito por: Felipe T. de Avelar(04/09/2007)

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