26 setembro 2007

Acaso

Andava por aquela rua deserta, distraído com a paisagem urbana, muito bonita, pelo menos aos meus olhos. Incoscientemente, olhei para o carro que acabara de fazer a curva, seguindo o caminho contrário ao meu. Um "Pegeout 206"preto, não tinha vidro fumê, ao contrário de muitos carros da atualidade, tornando possível ver as figuras no interior do veículo.
No banco do motorista, encontrava-se uma mulher atualmente gorda, mas que em sua juventude parecia ter sido muito formosa, pois as feições de seus rostos eram leves e extremamente delicadas. Ao lado estava uma menina belíssima, um corpo proporcional, que combinava com sua pequinina face; os seus olhos pareciam conseguir enxegar dentro de mim, por serem bastante penetrantes; o cabelo escuro, porém extremamente brilhante, brilhava tanto quanto o Sol.
Continuei meu caminho, ouvi alguém clamar pelo meu nome, ao olhar para trás, deperei-me com um grande amigo, mais ainda após este dia, que gritava do carro, consegui apenas acenar-lhe com a mão.
No dia seguinte, muitas novidades esse colega me contou. A linda menina que eu vira com era sua irmã e, que, ela queria me conhecer. Marquei, então, com ela, alguns dias depois, de assistirmos a um filme que fazia suesso naquela época.
Encotramo-nos na frente de uma livraria, chegamos muito antes da sessão começar. Conhecemo-nos, conversamos sobre nossos medos e sonhos.
Finalmente a hora do filme chegou. Sentamos na quinta fileira. O filme falava sobre um casal que tinha muitos desencontros, terminando o filme com um dos mais belos beijos que já vo e, o final daquele filme, marcava o ínicio de um grande amor.
->Escrito por Felipe T. de Avelar(26/09/2007)

10 setembro 2007

Você

Pensava, eu, sobre o amor,
um sentimento que às vezes causa dor,
mas que, muitas vezes,
traz a felicidade consigo.

Enquanto sonhava,
o amor se preparava
para pregar-me uma peça
e assim você apareceu.

Linda com seus olhos brilhantes,
mais belos que o mais caro dos diamentes.
Olhava serenamente para o meu ser singular
e eu, hipnotizado, não tirava os olhos de ti.

Rapidamente, você me cativou
e, numa noite muito especial, a gente se beijou,
continuamos juntos.
E agora, ao invés de pensar em amor,
penso, apenas, em ti amar.

->Escrito por: Felipe T. de Avelar(10/09/2007)

04 setembro 2007

Uma Noite Qualquer

Olhava o céu monotonamente, pensava na vida e em algumas bobagens que passam pela cabeça no começo de seus 18 anos.
Havia marcado com a menina na frente do "sushi bar", mas, como sempre, ela estava atrasada por volta de dezessete minutos. Cansado de esperar pensando, comecei a olhar as pessoas que andavam pela rua, apesar dela estar extremamente mau iluminada aquela noite.
Em pouco tempo, vi diversos tipos de pessoas, desde um velho bêbado, que gemia, em palavras quase ininteligíveis, a traição da mulher com o vizinho, até um grupo de jovens meninas que falavam sobre como os homens na prestam.
Continuava entretido com meu passatempo, até que senti um leve toque no meu ombro, ao virar-me, deparei-me com a bela mulher.
Atrasada trinta e dois minutos, ela se desculpava, falava que estava em uma missa e, por isso, chegou atrasada, porém pouco me importava que ela tivesse chegado um pouco fora do horário, só o fato da sua presença mudava a beleza daquele mórbido ambient. Parecia que uma aura a cobria, uma aura seren e amável.
Entramos, pedimos o jantar, conversa vai, conversa vem, descobri mais um pouco da minha amada, seus gostos, "hobbys", apaixonava-me mais e mais por aquela criatura.
Ao término do nosso jantar, fui deixá-a em casa, afinal, quanto mais tempo com aquele ser fantástico, melhor. Ao chegarmos, deixei-a no portão, conversamos mais um pouco e nos despedimos com um beijo. Pegando meu caminho, tinha agora um sorriso de uma orelha à outra e, assim, terminava mais uma oite de minha vida.
->Escrito por: Felipe T. de Avelar(04/09/2007)